quinta-feira, 9 de abril de 2009

Geografia da população brasileira

Geografia e Estatística andam juntas há muito tempo no Brasil: para descrever e conhecer bem a realidade nacional, é importante saber quanto somos, quanto produzimos, quanto ganhamos, e muitas outras informações que são levantadas e calculadas pelos estatísticos.

Censo demográfico A principal fonte de informações sobre a população é o Censo Demográfico, que é a contagem periódica de todos os habitantes que residem no país. É com base nesses levantamentos que é possível calcular a taxa anual de crescimento da população, isto é, o seu ritmo de crescimento no período entredois censos, que geralmente são realizados de dez em dez anos.

Crescimento da população O aumento da população ocorre por vários fatores, entre eles, o crescimento natural ou vegetativo e migrações.

Crescimento natural O crescimento natural ou vegetativo é a diferença entre o número de pessoas que nascem e o número de pessoas que morrem, no mesmo lugar, num
determinado período.

Migrações As migrações são os deslocamentos da população na superfície da Terra. Elas podem ser internacionais, quando atravessam as fronteiras do país, ou internas, quando acontecem dentro dos limites de um território nacional.

A população rural e urbana Até 1940 a população brasileira morava, na maioria, nas áreas rurais. A industrialização, a mecanização e a tecnologia empregada na agricultura ocasionou a diminuição dessa população rural que começou a abandonar o campo e procurar as cidades.

Êxodo rural
O fenômeno dos trabalhadores em grande número deixarem as áreas rurais e buscarem emprego e melhores condições de vida nas cidades é denominado êxodo rural.


REFLEXÃO:

A tecnologia no campo continua desempregando e expulsando trabalhadores rurais para as cidades. Imagine uma família que vivia no campo chegando a uma grande cidade e que situações poderiam se defrontar com a cidade grande. E a cidade, consegue recepcionar de forma satisfatória esses seres humanos?

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quarta-feira, 8 de abril de 2009

A fase do Açúcar (séculos XVI e XVII )

O açúcar era um produto de muita aceitação na Europa e alcançava um grande valor. Após as experiências positivas de cultivo no Nordeste, já que a cana-de-açúcar se adaptou bem ao clima e ao solo nordestino, começou o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil. A mão-obra-obra escrava, de origem africana, foi utilizada nesta fase.

Administração Colonial
Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em Capitanias Hereditárias. O território foi dividido em faixas de terras que foram doadas aos donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, porém ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar. As capitanias de São Vicente e Pernambuco foram as únicas que apresentaram resultados satisfatórios, graças aos investimentos do rei e de empresários.

A economia colonial

A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra africana escrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão.
As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior.
O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil só podia fazer comércio com a metrópole.

A sociedade Colonial
A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos de origem africana.
Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.
A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas.

Crédito: http://www.suapesquisa.com/colonia/



A desigualdade social no Brasil é uma realidade. Em que parte do texto é possível comparar a realidade atual com fatos ocorridos durante o ciclo da cana de açúcar.

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